Na Edição Anterior...
Todos voltam para seus antigos pares da infância, mas Magali e Quim ainda permanecem com suas dúvidas; Regina havia ficado grávida e, somente agora, da à luz.
MÔNICA, AOS SEUS SETE ANOS, sempre pedia para ter um irmão, mas sua mãe recusava. Dizia que um já era demais e que não aguentaria ter dois filhos. Mônica já chegou até a ter uma suspeita de Titi, mas não era nada. Ela sempre reclamava, pois sua mãe tinha uma amiga chamada Iracilda que tinha sete filhos e outra Adeusane que tinha três e nem ligavam. Ela, agora, voltou a ter esperanças de ganhar um irmão, já que Regina não se importava. Ela já se soltava de Cebola quando ouviu um estrondo. Seu celular, no volume máximo. Seu pai estava lhe ligando, afirmando que seu sonho tinha se realizado. Ela não podia perder mais tempo.
Penha, aos seus sete anos, sempre quis ter uma irmã que não brigasse com ela. Ela, agora, podia ter essa chance. Era só não brigar nem com Mônica nem com Monique, talvez a coisa mas difícil de sua vida. Ela já se levantava do sofá, quando ouviu um estrondo. A campainha, apertada com tanta força que já se via rachaduras pelo lado de fora. Colocou seus olhos sobre o olho-mágico e visualizou os olhos castanhos de Mônica. Ela não podia perder mais tempo.
- Onde ela está? Como ela é? Qual é o nome dela?-disse Mônica.
Sousa se assustou e tratou logo de respondê-la:
- Deitada em uma rede, careca, sem uma perna e cega, Monique.
- E como ela ficou assim? Qual é a causa de ter virado esse monstro?
- Quando ela crescer bate uma foto dela e uma sua-disse Penha- Depois, compara e vê que são gêmeas. Tal irmã, tal irmã.
Todos os outros fizeram cara feia, exceto Dayse, que cochichou no ouvido de Penha: Boa, irmã.
- Mônica-disse Regina, abraçando Mônica- Seu pai me disse que você já gostou de um garoto deficiente e amiga de uma cega. Quer dizer que eles são monstros?
Mônica tapou a boca com a mão direita e arregalou os olhos, percebendo seu erro. Abraçou Regina e a agradeceu.
- Agora, que tal ver sua irmã? É logo ali.
Mônica correu para um quarto, e viu apenas um berço com um bebê, em volta de imensas chamas. Ela desmaiou.
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DURANTE MUITO TEMPO, FOI APENAS ESCURIDÃO. Mônica e Monique não respiravam nem abriam os olhos. Sousa chamou os bombeiros, mas não resolveria nada. Quem fez aquilo? Como salvariam suas filhas? Os bombeiro chegaram e apagaram o fogo. Uma ambulância chegou e levou as duas. A polícia já estava a procura do assassino. Penha jurava não ter feito nada, mas era a principal suspeita. Eles pegaram sua bolsa e viram um isqueiro. A polícia a prendeu. Seria ela, assassina?
Os policiais perguntaram sobre todas as pessoas que Penha vinha se envolvendo. Ela citou o nome de Carmem, que invejava muito Mônica.
Algumas horas depois, os policiais foram interrogar Carmem, e testemunhas afirmava tê-la visto enquanto o incêndio acontecia.
- Sim, eu confesso. Fui eu quem causou o incêndio-gritou ela- Mas fui obrigada.Uma pessoa me obrigou a fazer isto, ou me matava. E eu falhei. Elas vão sobreviver, e eu vou morrer.
- E quem fez isso?- perguntou o policial.
- Não posso dizer. Mas posso dar dicas: Seus cabelos são negros, é uma mulher, é sensível e delicada, seu nome começa com M e termina com I. Conhecem alguém assim?
- Durante toda a minha vida, fui apaixonado por ela. Magali Fernandes. Ela é a assassina.
CONTINUA...
Na Próxima Edição...
A assassina é presa e tem que falar como isso aconteceu; Todo o bairro se agita com a notícia.
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