Na edição anterior...
Cebola e Magali deixam Penha no hospital ao reencontrar Cascão e descobrir que Denise deverá ser sacrificada em troca do corpo de Do Contra.
Denise já não sentia mais nada por seus amigos. Agora ela roubava e matava, se vingando, assim, de quem quase a colocou atrás das grades. Ela viu o olhar maligno de felicidade contra todos aqueles que foram presos e ela. Fazia aquilo com seu maior prazer, deveria pagar pelo que fez, não? Ela mascava seu chiclete apoiada na caminhonete que o Xavecão havia lhe dado, olhando traquilamente pra o horizonte. Mal sabia que Cascão estava com uma faca, escondido atrás da parede da farmácia, mirando em Denise. Ele resolveu aparecer, de uma vez por todas.
- Ai que susto, seu tonto! Não sabia que eu tenho o direito de descansar? Ah, já sei! Chamou a polícia, não é? Eu entendo suas jogadas, Casca Boy. Sou louca, mas burra, não.
- Não, não contei nada para a polícia- disse ele- O serviço vai ser feito por mim, agora.
Antes que ela pudesse atirar, ele enfiou o faca profundamente no peito de Denise, que já se conseguia ver que ela tinha atravessado e chagado do outro lado de seu corpo. Ele amava sua mãe. Acima de tudo.
Todos chagaram correndo para ver se tudo estava bem, inclusive a Dona Morte. Já se ouvia o alarme do carro da polícia, mas eles fugiram, apagaram todas as gravações das mais próximas câmeras de segurança e cobriram o corpo de Denise com um lençol. Ao chegar, o tiraram.
- Então, dona? Pode devolver o DC? Já matamos a Denise.
- Sim, mas com uma condição- respondeu ela- Nunca mais façam isso. Sentiram? A terra tremeu. Devem parar de fazer maldades, senão o planeta será destruído e todos morrerão. Entenderam?
- Entendemos, mas e as outras pessoas? Como o planeta vai ficar bom, se nem todos colaborarão?- perguntou Cebola, de um lado com uma dúvida e, do outro, querendo impressionar Mônica.
- Todos já estão ótimos, levei todos que não praticavam amor. Por isso ocorrem tantos assaltos, brigas, etc. Mas, se não conseguirem melhorar, os levarei também.
Todos permaneceram calados, e tentaram lembrar da pessoa de quem mais amavam e fazer as pazes com quem teve algum problema.
- Com licença, mas preciso dar um pulinho e pedir beijinho do Quim, só que de verdade.
- Não vai ter problema dar um pulinho na cadeia, né?
Mônica olhou para Cebola e pensou se queria mesmo que Do Contra voltasse.
- Cebola, você me ama mesmo? Você quer que Do Contra volte?
- Mônica, eu farei tudo por você. Me mataria para te salvar. Não precisa de duas paixões. Só quero saber: Você quer casar comigo?- disse Cebola, refletindo tudo o que sente.
- Eu te amo. E claro que te aceito de volta. Dona Morte, pode cancelar o pedido.
O beijo durou muito tempo, tanto que eles caíram sobre o chão, com a intensidade.
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- Quim...Esta...é minha filha. Talvez nossa. E ela já tem 9 meses. Que tal se fizermos o exame?
- Eu...torço muito para que seja minha. Eu a cuidei tão bem...
O exame iria demorar mais. Mas eles não tinham pressa.
- Os primeiros cabelos são negros como os seus, mas ela tem o meu rosto. Com certeza é minha filha-disse Quim, criando expectativas pra que o bebê fosse seu filho.
- Bom, eu acho que o Cascão não é indicado pra a tarefa. Sendo sua ou não, você será responsável pela Joaquina.
Os dois se abraçaram,mas Quim evitou beijá-la, pois não tinha certeza se continuaria com ela.
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- Cascuda, eu posso pagar fiança, se você largar o crime e voltar pra mim. Se mentir, saiba que vai parar na mesma cela.
- Seu fofo! Claro que te aceito! Eu me apaixonei por você, esqueceu?- ela tocou no rosto de Cascão, que pagou todo o seu dinheiro que guardava para viajar.
Ela não fugiu, realmente amava Cascão.
- Hoje foi difícil, eu matei a Denise. Mas calma, estou bem.
- Tudo bem-disse ela-Agora estamos namorando, um namoro sem crime no meio.
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Regina foi novamente no hospital e deu positivo: Esperava um bebê de Sousa. Penha temia ser irmã de Mônica, agora com alguém ligando as duas muito aproximadamente. O parto foi leve e calmo, a menina só deu um grunhido. Ela era pequena, tinha problema de visão e tinha apenas uma perna.
- Isto é culpa sua, Regina. Não devia fumar tanto.
- Calma, a gente pode dar um fim nela ou coloca no orfanato-sugeriu Dayse- Para de fazer barulho, Alice!
- Agora, eu sou irmã da Maria Dentuça?-assustou-se Penha, após sair do seu curso de português.
- Sim, mas isso não tem problema. Só não mate ela, por favor.
- Por quê? A gente não é nem irmã de sangue!
- Mas ela também tem sangue A+-riu Regina, imaginando as duas se tratando bem.
Penha só fez careta e jurou que ia tratar ela melhor que Dayse, que nem eras sua irmã de verdade mas quis voltar a viver lá.
Sousa quis saber o nome, mas ela disse que escreveria na porta: Bem Vinda, _______.
Ele chegou e viu um nome belo e nobre, um nome encantador como o canto do pássaro e elegante como a margarida: Monique.
Continua...
Na Próxima história...
Mônica é informada sobre o nascimento de sua irmã e vai visitá-la.
INÉDITO: Mônica faz amizade com Penha e elas se tornam irmãs.
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