Na Edição Anterior...
Cascão e sua mãe conseguem derrotar os bandidos, mas Denise foge. Mônica adoece gravemente, não resiste e morre.
Penha não havia armado aquela doença, muito menos a morte de Mônica. Talvez ela tenha ficado doente pelo nervosismo, pela tristeza. Ela amava seu marido Mais que tudo. Não imaginava uma vida sem ele. Nem seus amigos imaginavam uma vida sem ela. Ela teria deixado seus amigos para se reencontrar com Do Contra? Mesmo que nem tivesse certeza que isso iria acontecer? Bom, isso não era coisa pelo qual Penha sabia, muito menos se interessava. Ela se interessava apenas em acabar com a Mônica. Talvez até fosse, lá no fundo, amiga dela, como aconteceu com Cebola e Do Contra. "Grandes inimigos podem se tornar seus melhores amigos".
Já o Cebola, imaginava o Cascão como seu amigo imaginário, coisa que até Mônica tera compreendido, pois até participou da "brincadeira". Mas Cebola tem se sentido mal desde a perda de seu amigo. Até se sustentou com Do Contra, mas não era à mesma coisa. Começou a fazer aquilo e, com o tempo, acabou se acostumando. Sua mente via o Cascão ali, mesmo misteriosamente. Mas, quando ele piscava os olhos, não via mais. Ele desejava, acima de voltar com a Mônica, rever seu amigo verdadeiramente, mesmo que por um instante.
Cebola arregalou os olhos: A imagem de seu melhor amigo estava na sua frente.
- Cascão?- disse ele- E-eu estou vendo coisas?
A imagem falou que era ele mesmo, e Magali desmaiou, achando estar vendo um fantasma.
- Não! Não é possível! Isso é apenas uma coisa da minha cabeça! Só isso! O Cascão está morto!
- Cebola, sou eu- a imagem falou- O corpo que encontraram era um boneco, sou eu. Sou o Cascão. Acredite, por que, senão, perderá o seu melhor amigo para sempre.
- Cascão?- Magali se levantou- É você? Posso mesmo acreditar?- Ela pôs-se de pé e o beijou, e o hospital esclareceu.
Eles ouviram passos em sua direção, e uma voz familiar:
- Turma! Que saudade!
Era a Mônica. Reviveu, inexplicavelmente.
- Sim, as trevas foram derrotadas. Quando Cássio Marques se foi, o amor de sua mãe o salvou. Quando Mônica Sousa partiu, o amor de Cebolácio Júnior a salvou da morte. Tudo simples. As Trevas teem como inimigo a coisa mais poderosa do universo: O Amor. Quando alguém se for, lembrem-se: Faça algum ato de amor, que ela voltará- disse uma voz, vinda da mais assombrosa escuridão.
- Quem é você?
- Eu? Isso eu não sei explicar. Sou o pavor, o terror...o medo...As Trevas da luz...As que não são más, mas temidas...eu sou...A MORTE!!
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Lurdes havia sido morta pela onça, que a encontrou, na floresta, local pelo qual eles percorreram até o hospital, já que tinham sido informados que era lá que os amigos de Cascão estavam:
- Filho, cuidado. Esta floresta deve estar cheia de...- mal terminou a frase e uma onça se jogou em cima dela, a arranhando e a devorando viva, depois fugindo par a floresta.
- Mãe...eu sempre vou te amar...até depois da minha morte...
E seguiu em frente, mesmo sem o acompanhamento da pessoa mais importante da vida dele.
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Cebola tinha perguntado a Dona Morte como iriam reviver Do Contra, coisa que incluiriam Mônica, mas a tarefa não era mais precisa, e ela respondeu que um deles precisava se sacrificar, em troca da volta de DC.
Ninguém se candidatou.
- Então vão ter que matar alguém. Não eu, pois sou imortal, mas tem uma criminosa solta, só esperando para ser assassinada.
- Denise- Cascão se virou, lembrando ter visto fios de cabelo castanhos e algodão rosa (cor da camisa de Denise)na onça que matou sua mãe- Eu faço o serviço. Ela não perde por esperar.
Continua...
Na próxima edição...
Denise reaparece com um canivete na mão, e a Turma a ataca, sem medo nenhum.
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